Dicas e Informações Apesar de a elaboração das normas técnicas para a reciclagem de cartuchos ainda estar em andamento, a atividade é considerada legal no Brasil. Do lado oposto, a pirataria - apropriação indevida de marcas conhecidas para vender produtos - vem causando enorme dor de cabeça para os próprios recicladores e para os grandes fabricantes de impressoras e periféricos. Segundo o presidente da Abreci, Antônio Ferreira Guedes, 30% do total de unidades consumidas anualmente, são falsificadas. Isso representa um prejuízo de US$ 15 milhões. Em reunião com membros da ABNT em janeiro deste 2009, os cartuchos passem a ser marcados pelos usuários - sem danificar o circuito -, com dispositivo a laser. A técnica, já utilizada nos cartuchos usados pelo Ministério da Saúde, coíbe a empreitada dos falsificadores. A previsão, se o sistema for adotado, é de que a taxa de não originais caia para apenas 10% do que é consumido. Como os falsificadores compram os cartuchos vazios a um preço mais alto acabamos ficando sujeitos a esse mesmo preço. Se não houver pirataria, os valores das peças vazias caem, nosso custo diminui também e podemos repassar isso aos consumidores, com preços mais baratos - explica Guedes, lembrando que o cartucho vazio sai em média a R$ 20, em média. Com a redução da pirataria, esse valor poderia baixar para 30% desse valor, beneficiando os recicladores. |