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SESMARIAS E CAMINHOS
Texto de Roberto Pastana Teixeira Lima

No último quarto do século XVIII, Francisco Paes da Silva, José Manuel Sá, Marta de Miranda Del Rey, Francisco Xavier dos Santos, Antonio da Cunha Lobo, Antonio Vaz, Elesbão Francisco Vaz e João Batista Ferreira tiveram, por concessão real, com certeza,suas
sesmarias em terras próximas ao Camandocaia. Porém, com exceção feita a Antonio da Cunha Lobo, ainda não sabemos se os outros sesmeiros chegaram a cultivar suas terras.
Mas com a corrida perscrutadora e as datas de terra efetivaram-se as primeiras picadas, os primeiros caminhos. A princípio, pelo menos três deles cruzaram a fronteira de 1748 entre Minas e São Paulo, em nosso trecho de interesse, durante a segunda metade do século XVIII.
O primeiro vindo das minas de Cabo Verde e Rio Pardo passava por Ouro Fino e atingia, do lado paulista, a povoação de Mogi Golaço às margens da estrada São Paulo/Goiás. O segundo, passando pelo Morro do Lopo, ligava Ouro Fino a São Paulo. O terceiro, passando pelo Registro de Toledo ¹, por terras do atual bairro das Mostardas, de Pinhalzinho e Monte Alegre do Sul, ligava a região das Minas com a futura Campinas.
Dois desses caminhos, o primeiro e o segundo, aliados, à estrada São Paulo/Goiás, delimitaram uma grande área que inseria o Vale do Camandocaia.
O terceiro, que cruzava longitudinalmente esse território, no mesmo sentido que o rio, seria, no futuro, um dos eixos norteadores do traçado urbano de Amparo.
Outro eixo norteador desse traçado viria de um outro caminho. Variante de "São Paulo/Goiás", cortando transversalmente as serras de Tuiuti e Caraguatá ² e, além disso, o próprio rio Camandocaia, passando por terras da atual Duas Pontes esse caminho ligaria dois grandes municípios: Atibaia e Moji Mirim.

O POVOADO

Dobraram-se, enfim, as terras do Camandocaia, sob a ação do elemento humano. Engenhos de açúcar para além da serra do Caraguatá, as terras do "Bromado" - os Silveira Franco, os Araújo Cintra. Plantações de feijão e outros gêneros de subsistência nas colinas entre a serra do Tuiuti e o rio Camandocaia - o Bueno da Cunha, o Vaz Pinto, os Passos, os Antunes.
Aqui, no vale do Camandocaia, já não mais eram tempos de sesmarias. Os sítios estavam em moda. Paus de peroba araribás e cabreúvas marcavam suas divisas.
1797 e Bragança, a antiga Jaguary, era desmembrada de Atibaia. As antigas divisas entre Atibaia e Moji, ao que parece nunca questionada, seriam, então, alvo de polêmicas que se estenderiam até as primeiras décadas do século XX. Onde seriam essas divisas? Bragantinos sugeriam o rio Camandocaia, Mogianos afirmavam a serra do Tuiuti.
Nesses tempos de pelejas, carapinas exímeos transformaram, com o machado, toras de peroba em madeiramentos surpreendentes, em batentes, em portas, rótulas e janelas. Anônimos arquitetos do barro orientaram os primeiros Taipas e os acolhedores beirais. Nascia um novo agrupamento urbano: AMPARO.
Ali, em 1818, nas margens do Camandocaia, onde hoje está o "Largo da Cadeia Velha", a praça Jorge Pires de Godoy, por iniciativa da Frei Francisco Filgueira ¹, seria erigida a primeira capela. "Com efeito, era paupérrima a efêmera ermida de N.Sra. do Amparo. Semelhante a muitas outras, albentes e anônimas, que pontilhavam o áspero caminho em demanda a Ouro Fino e Pouso Alegre" ².

AS IMPOSIÇÕES DO RIO

Mas, é o Camandocaia que determinaria as primeiras transformações no traçado da vila nascente. Provocando sucessivas inundações, o rio deixaria, quatro anos mais tarde, a capela em condições deploráveis. Dessa forma, debaixo da ameaça de desmoronamento, seria a capela, então, interditada pela Cúria.
Uma representação sem data, dirigida ao Vigário Capitular, assinada por Francisco dos Passos, João Bueno da Cunha, Pedro Antonio Nunes e outros moradores do pequeno povoado, obtém, em 1824, autorização no sentido de se providenciar uma nova Capela.
Entretanto "condicionava o provimento da Diocese, deveria a ermida situar-se necessariamente em lugar decente, alto, livre de umidade, circundado de casas..." ¹.
A escolha apontava a colina onde, hoje, está o "Largo da Matriz". Construída a nova Capela já em 1824, a Provisão de Capela Curada só viria em 1829.
Nessa época o Padre Roque de Souza Freire, primeiro Capelão da Capela Curada de Amparo, assim se refere ao povoado: "Há bom princípio de Edifícios de Casas de Morada, algumas de muros e a maior parte cobertas de telhas, tudo em lugar aprazível, alegre e havendo com largura para se formar não só uma Vila, como também, se houvesse forças, até uma Cidade"².
E houve forças!... E houve Vila!... E houve Cidade!
A princípio a Vila desceu a colina em direção ao Camandocaia a Aguada de Nossa Senhora do Amparo (hoje rua Conde de Parnaíba), a rua da Ponte (hoje rua Marechal Deodoro). E, por essa vias, passavam carros com Barricadas d'água, escravos com potes sobre a cabeça - esforços para abastecer as casas da nova praça.
Arruadores traçaram a rua de Baixo (atual Barão de Campinas), a rua do meio (atual Duque de Caxias). Estava feita a primeira trama.
O caminho em demanda de Ouro Fino, escolhendo a melhor encosta, sempre paralelo ao rio, passando pela Matriz e pela Rosário dos negros, impunha as ruas do Rosário (hoje XV de Novembro) e Direita (hoje 13 de Maio).
E a Vila sobe a colina. Traça-se a rua de Cima (hoje rua Oswaldo Cruz). E a Vila cresce, paralela ao rio, nem tão longe, nem tão perto - respeito que as necessidades e as inundações quiseram impor. Chegava o café que, no vale do Camandocaia, era novidade. No começo, maneiro, furtando um espaço no mato, no canavial, no milharal, na invernada. Depois, possessivo, ostentava suas bagas vermelhas nos dois lados do Caraguatá.
Desde os anos 1850 que colonos alemães, suíços, açorianos, portugueses e austríacos trabalhavam em regime de parceria. E o fazendeiro, orgulhoso, do alto das montanhas que ladeiam o vale do Camandocaia observava a colocação dos trilhos por onde correria o "progresso".
Década de 1870, momento paradigmático - A cidade da taipa e do pau-a-pique dava lugar à cidade de tijolos. Os grandes beirais simples davam lugar aos beirais em cimalha, aos áticos encimados por vasos, pinhas, imagens e compoteiras. Acentuavam-se características que permaneceriam nas fachadas das casas até meados do novo século.
A cidade precisava de "Plano Diretor". Os Códigos e Postura só eles, não correspondiam às necessidades crescentes.Contratava-se, pois, aquele italiano, Pucci ³, um pouco astrônomo, um pouco topógrafo, um pouco construtor. Caberia a ele organizar o traçado urbano, prever as futuras tramas. Com o desenho para bairros novos, cemitério novo, local destinado à nova Cadeia, a planta ornamentada com ilustrações dos edifícios de destaque seria entregue, por Pucci, em julho de 1878.
Quis o rio, entretanto, que o projeto de Pucci não se concretizasse em sua plenitude. A urbanização na área do atual Jardim Santana, prevista por Pucci, só seria efetivada no final da década de 1950.

O MOMENTO DE GLÓRIA

Vêm as décadas de l880 e l890. É o momento das grandes exportações de café. A produção tinha chegado ao máximo. A estação de estrada de ferro ficava abarrotada com a sacaria esperando trens que já não venciam os estoques na faina do ir e vir.
Italianos, sírios e libaneses haviam chegado ao Amparo. Os primeiros, na sua grande maioria, como colonos para as lavouras do café. Os "turcos" quase sempre, nas atividades comerciais.
A cidade se preparava para entrar no novo século. Constrói-se a nova cadeia, o novo Mercado (já demolido), o Hospital Anna Cintra, o teatro João Caetano (já demolido), o edifício do grupo Escolar Luiz Leite. Amplia-se a Estação com novos armazéns. Discute-se a água encanada, a rede de esgotos, a iluminação elétrica, efetiva-se o Jardim Público. Por iniciativa do Banco Industrial urbaniza-se o bairro do Ribeirão. Ali as indústrias e os operários deveriam se instalar.

A DECADÊNCIA

A cidade projetada estava pronta... Era só funcionar.
E funciona. Funciona até quando lhe é permitido funcionar. A virada do século trazia, consigo a estagnação. As crises de superprodução do café atingiam o vale do Camandocaia. Não mais crescia a trama urbana. No entanto, com vontade férrea, alguns amparenses ainda conseguiram feitos notáveis. Constrói-se o prédio do "Asylo de Mendigos", o edifício da Beneficência Portuguesa, o prédio novo para o "Rangel Pestana", o Mercado com sabor mourisco. Efetiva-se o calçamento em paralelepípedos nas ruas centrais, constrói-se a caixa d'água que abasteceria a cidade por mais de 30 anos.
O café das montanhas vai desaparecendo como chegou; e o mato, antes desalojado, vai tomando, quando consegue se nutrir do solo cansado, o seu antigo lugar.
Êxodo rural, êxodo urbano. Fechavam-se as cortinas daquele grande palco. O último espetáculo parecia estar em cartaz: "Cidades Mortas" de Lobato. Numa última tentativa de evitar a diáspora criara-se a Fazenda Modelo e o Liceu de Artes e Ofícios. Mas, era tarde demais. A fazenda pouco durou e, o Liceu, que produziu grandes profissionais, na maioria das vezes, teve que exporta-los para outros centros.

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