E tudo isso tem razão de ser, em virtude do requisito confiança, considerado essencial para qualquer profissional de segurança, particularmente, para o vigilante, que está diretamente ligado à execução dos processos de segurança patrimonial. É ele que faz a guarda da casa, do condomínio, da indústria, da farmácia, do dinheiro que transporta e guarda e da vida e integridade das pessoas que ele protege.

A profissão de vigilante, ele pode prestar várias modalidades de serviços, caso esteja habilitado de acordo com a lei, para o exercício dessas atividades. Ele pode ser apenas vigilante patrimonial, quando empregado para vigilar um determinado local, com bens ou não. Pode fazer a segurança de pessoas, se for possuidor do curso de vigilante, e exercer a profissão há, pelo menos, um ano, for possuidor da extensão em segurança pessoal e estiver vinculado a uma empresa de segurança, devidamente regularizada perante a Polícia Federal. Pode, também, fazer parte de equipes de transporte de valores, se possuir o curso de vigilante, a extensão em transporte de valores e pertencer a uma empresa especializada em transporte de valores, legalmente autorizada a funcionar.

O vigilante em serviço é autorizado, por lei, a portar arma, e tem direito a prisão especial, se o ato que motivou sua prisão foi em decorrência do serviço de vigilância que estava desempenhando, no momento do fato.

O vigilante é, hoje, essencial à segurança de grande parte da população, pois, é ele que está nas fábricas, nos condomínios, nas residências, nos shoppings e centros comerciais e outros locais, onde o sistema de segurança pública não pode estar, pelo fato de esses locais serem privados. A certeza de que o vigilante é um profissional que goza de grande respeito da sociedade, é uma verdade, corroborada pela crescente demanda de seus serviços e pela enorme quantidade desses profissionais registrados no país.