Equipamentos eletrônicos de segurança (CFTV, cercas eletrificadas, sensores ativos de movimento e de presença, controles de acesso e centrais de alarme) não resolvem, de maneira isolada, o problema de segurança.
Sem infra-estrutura adequada e procedimentos corretos, sua eficiência é quase nula. Confira abaixo as dicas do portal SíndicoNet segundo informações de Hugo Tisaka (NSA).
» Infra-estrutura
Complementam o trabalho do sistema eletrônico a infra-estrutura (muros, cercas, iluminação interna e externa, portão, portaria, guaritas) e os procedimentos de segurança: treinamento adequado de funcionários e moradores também.
» Morador
Morador tem parte crucial dentro do sistema de segurança do condomínio, pois, a maior parte das invasões de condomínio é feita pela porta da frente.
» Ao adquirir equipamentos
- Antes de adquirir equipamento eletrônico, visite a empresa e se dispõe dos equipamentos, já que é investimento relativamente alto. É importante verificar a situação comercial e financeira da empresa.
- Na parte técnica, solicite um projeto de segurança a empresas especializadas que não vendam equipamentos. Elas podem fazer um levantamento das reais necessidades do condomínio, montando um projeto condizente com o que o condomínio dispõe de recursos e com as características dos moradores.
- É necessário fazer uma análise de risco sobre infra-estrutura e a característica dos moradores. Essa avaliação na maioria das vezes é esquecida.
» Revisão permanente
Procedimentos de segurança devem ser atualizados, porque métodos criminosos mudam se adequam às medidas de segurança dos condomínios. Portanto, mesmo instalado um sistema de segurança, com equipamentos, procedimentos e infra-estrutura, o condomínio não deve se acomodar. A revisão desses tópicos precisa ser permanente.
» Valorização do imóvel
Ter processo de segurança sistêmico (infra-estrutura, procedimentos e equipamentos) gera uma valorização imediata do imóvel.
» Novas tecnologias
Começam a crescer no mercado as vendas de equipamentos de segurança, os aparelhos de acesso com base na biometria (impressão digital, íris, voz, palma da mão). Os preços estão mais acessíveis para o mercado em geral e já há projetos para condomínios residenciais.
Também começa a ganhar mercado o "transponder" para automóveis. O equipamento emite sinais que permitem ao porteiro identificar imediatamente os carros que estão prestes a entrar na garagem. Na porta do condomínio, uma antena receptora do sinal identifica carro do condômino, se é ou não autorizado e proprietário. Após identificação, o porteiro abre o portão. O equipamento evita clonagem de carro, artifício que tem sido usado por assaltantes em condomínios. |