A vantagem de eleger uma janela de metal será a facilidade de comprá-la, juntos o alumínio e aço detêm 60% das vendas. No entanto, quem optar por uma peça de alumínio precisa redobrar a atenção com o fornecedor. "É difícil garantir a qualidade das pequenas serralherias", diz a engenheira civil Vera Hachich, do Programa de Qualidade do Setor de Esquadrias de Alumínio, responsável por 20% da produção. Quanto aos acabamentos, a arquiteta carioca Christiane Laclau comenta: "Opto sempre por pintura eletrostática a pó, pois deixa a peça mais fácil de manter".

Já o aço, três vezes mais resistente que o alumínio, permite perfis delgados. E, hoje, é fácil encontrar esse tipo de caixilho (com boa qualidade) nas grandes lojas, essa liga responde por 40% da fabricação. Mas o material tem seus pontos fracos, pede pintura cuidadosa de tempos em tempos e não é indicado para o litoral.

Como recuperar o aspecto natural das janelas de alumínio?
O melhor é chamar um especialista para avaliar a gravidade do problema. Se ele estiver comprometendo o funcionamento da janela, troque a peça. "Se a situação permitir, uma boa solução é retirá-la, desmontá-la com cuidado e submetê-la novamente ao processo de anodização ou pintura", diz Nelson Kost, da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).




O toque e a beleza da madeira
Ela conquista os sentidos, concordam profissionais e leigos. Mas exige atenção na escolha do material, que, além de durável, deve ser bem seco. Úmida, pode deformar. "Se a secagem for ruim, notam-se manchas na superfície, sente-se a umidade no tato", diz o professor Obede Farias, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) em Bauru. E a mão-de-obra precisa ser qualificada. "Qualquer um serra madeira e faz uma janela", diz. Também se alerta sobre a procedência do material, ninguém quer ampliar o desmatamento das florestas. Previna-se perguntando ao fornecedor se a matéria-prima tem o Atestado de Transporte de Produtos Florestais (ATPF), do Ibama. Em fábricas tradicionais, é raro haver problemas assim. E lembre-se, ela pede manutenção quase anual.

É verdade que a itaúba, além de ser barata, é a mais resistente aos cupins?
Segundo o consultor em madeiras Mário Sérgio Sordille, essa espécie é uma ótima opção para esquadrias, pois contém um óleo natural que a protege da água e espanta os insetos. "Essa substância não deixa a água penetrar nela e, por ter gosto amargo, não agrada aos cupins", explica Sordille. Quanto ao preço, isso vai depender de onde você for comprá-la, tende a ser mais baixo perto da Amazônia, onde é extraída.




A tecnologia do PVC
Feitas de policloreto de vinila (PVC), elas já são famosas pela resistência e bom desempenho térmico e acústico, o que faz delas boas opções para locais barulhentos e ambientes agressivos. "O material é fundido durante a solda e deixa esse tipo mais estanque que os concorrentes", diz Vera Hachich, da Tesis Engenharia, em São Paulo. Outro ponto positivo é a manutenção fácil, bastam água e sabão para limpeza. Ainda assim, esse tipo de caixilho responde por apenas 1% do mercado nacional, enquanto chega perto de 70% na Europa. Talvez você estranhe encontrar duas ou três empresas assinando um mesmo produto. Além da marca da esquadria, pode haver ainda um montador mais o fornecedor dos perfis. Exemplo: a Tigre confecciona perfis para a Claris, que faz a janela.

Moro numa região com temperatura média de 40 ºC. O PVC resiste a esse clima?
Segundo o engenheiro químico Miguel Bahiense Neto, do Instituto do PVC, o material não só agüenta o calor como é uma boa pedida para esse tipo de situação. "Com uma janela de PVC, é possível reduzir o consumo de energia com ar condicionado, pois ela não deixa o ambiente perder temperatura", explica o engenheiro. O mesmo raciocínio se aplica aos lugares mais frios.