Areia Artificial Reduz Impacto Ambiental de Construcao Civil, Areia Lavada
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Tecnologia limpa, barata e auto-sustentável evita agressão a rio e esterilização do solo

Areria Lavada
Areia Lavada

Areia Fina Lavada é usada para acabamento da obra, normalmente para reboque. Areia Média Lavada é a mais usada pois sua estrutura permite que seja usada em praticamente toda obra. Areia Grossa Lavada geralmente é usada como agregado do concreto, ou em trabalhos que exigem uma maior resistência da liga ou em trabalhos mais refinado.

 

Areia Artificial

Areia Artificial Na produção de concreto armado, para cada metro cúbico de brita se utilizam 2 m³ de areia natural. A quantidade de areia consumida anualmente na construção civil brasileira é 320 milhões de m³ - volume que daria para construir 7.100 estádios como o Maracanã. Quase todo esse material é retirado das baixadas e leitos de rios.

A retirada de areia de um rio agride sua calha natural, leva a um aumento da vazão de água e acelera assim, o ritmo de erosão das margens. A extração em baixadas provoca cavas que resultam em lagos propícios à proliferação do mosquito da dengue. Além disso, retiram a cobertura vegetal dessas áreas e deixam o solo estéril.

Para aliviar esse enorme impacto ambiental, o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e a Coppe/UFRJ desenvolvem um projeto para obtenção de areia artificial com base em finos de pedreiras de brita. Nas pedreiras brasileiras, rochas como granito, calcário e basalto são ’trituradas’ e dão origem aos finos, que são comercializados e usados como agregados na construção civil.

Nas pedreiras são produzidos três tipos de brita que encontram aplicações nobres e vantajosas comercialmente. Porém, além deles, existe uma espécie de brita e o pó de pedra, "elementos utilizados somente em aplicações marginais", conta o coordenador do projeto, João Alves Sampaio. São esses finos marginais que estão sendo usados para a produção de areia artificial.

"Esses finos possuem evidentes diferenças com relação à distribuição granulométrica, forma, textura e resistência mecânica das partículas", diz Sampaio. "Isso dificulta a trabalhabilidade do concreto." Para que eles possam ser empregados como agregados na construção civil e substituam a areia natural, eles precisam passar por um processamento.

Com a disponibilidade no mercado de novos equipamentos de britagem, que já conseguem produzir finos de formato adequado à produção de areia artificial, os pesquisadores puderam instalar em Matias Barbosa (MG) uma usina-piloto para produzi-la. Com isso, os finos acumulados nas pedreiras poderão agora ser aproveitados como areia artificial, após tratamento com tecnologia limpa. Antes, eles alteravam a paisagem, geravam poeira, obstruíam canais de drenagem e eram até carregados pela chuva, o que causava o assoreamento de rios. A nova alternativa leva ainda à obtenção de uma areia com características físicas e químicas constantes e diminui a quantidade de cimento para a preparação do concreto.

"Já é consenso que a extração de areia natural é uma atividade insustentável", observa João Sampaio. Países da Europa e os Estados Unidos já adotam a substituição desde a década de 1970. No Brasil, porém, o uso dessa tecnologia é muito restrito, cerca de 10% do mercado de areia de região metropolitana de São Paulo. "Nosso objetivo agora é instalar a usina-piloto em outras localidades e estimular os proprietários de pedreiras a produzirem areia artificial", explica. "Trata-se de uma tecnologia limpa, barata e auto-sustentável."

 


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