Tiradentes - Guia de Hotéis, Pousadas e Lazer
Cidades Históricas de MG
Tiradentes
No fim do século XIX os republicanos redescobrem a esquecida terra de Joaquim José da Silva Xavier, o "Tiradentes", fazem uma visita cívica à casa do vigário Toledo, onde se tramou a Inconfidência Mineira. Mas foi o inflamado Silva Jardim que, de passagem por São José, sugere em seu discurso que o nome da cidade fosse trocado para o do herói, em lugar de um rei português. Com a proclamação da república, por decreto de número 3 do governo provisório do estado, datado de 06 de dezembro de 1889, recebe a cidade o atual nome "Cidade e Município de Tiradentes". Após longos anos de esquecimento, o conjunto arquitetônico da cidade foi tombado pelo então Serviço do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 20 de abril de 1938, tendo sido, por isso, conversado quase intacto. Ainda existem na cidade excelentes exemplares de arquitetura civil do século XVIII, como o Sobrado Ramalho, nos quatro cantos: o Sobrado do Aimorés Futebol Clube: na Rua Direita: o Prédio da Prefeitura com suas sacadas de ferro batido e sótão: a casa nº 114 da Rua Padre Toledo, com forros pintados, representado os cinco sentidos; a casa do Largo do Ó nº 1 com forros pintados e três casas com antigas janelas de rótula, na Rua direita. No território de antiga Vila de São José, nasceu em 1746, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, filho de Domingos da Silva Santos e Antônia da Encarnação Xavier, propagador das idéias liberais da Inconfidência Mineira. O pai de alferes ocupou os cargos de vereador e almotacel na Câmara da antiga São José. O padre Carlos Corrêa de Toledo e Melo, que foi vigário na vila, entre 1777 e 1789, celebrou 1788, o batizado de João Damasceno, filho de Bárbara Heliodora e Alvarenga Peixoto. Comemorado com grande festa, o batizado tornou-se o primeiro encontro dos inconfidentes residentes na então Comarca do Rio das Mortes. Fracassada a revolta da Inconfidência e presos os seus participantes, revelou-se que eles, 12 eram naturais ou moradores na Vila de São José. Cônego Luiz Vieira da Silva, dono da mais importantes Biblioteca de Minas Gerais, naquela época, foi também vigário em São José. O Padre Toledo, após a prisão de Tiradentes, no Rio de Janeiro, ainda tentou levantar o ânimo dos companheiros e levar a revolta, mas não encontrou apoio e foi preso atrás da Serra de São José , quando fugia. Em Tiradentes pode-se encontrar artesanato em madeira, pedra sabão, latão, folha de flandres, tecelagem prata de boa qualidade e
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Largo das Forras | ||||
Encontramos também um monumento dedicado ao Alferes Tiradentes, construído em 1792 para a celebração do centenário da sua morte. |
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Museu Padre Toledo | ||||
Essa
casa imponente, digna do poderoso vigário
da Comarca do Rio das Mortes, o inconfidente
Padre Carlos Correia de Toledo e Melo, sem
dúvida, merece uma visita. Foi a
casa mais rica da Vila de São José
del Rei. Alguns itens constantes na lista
dos bens seqüestrados revelam o ambiente
de ostentação da residência.
Cadeiras de caviúna com assento e
encosto de damasco carmesim. A cabeceira
da cama dourada e pintada, com sobrecéu
de damasco. Essa casa, onde residiu o Padre
Toledo de 1777 até sua prisão
em 1789, já havia sido residência
de outro inconfidente, o Cônego Luiz
Vieira da Silva. Foi nessa casa que aconteceu, em 8 de outubro de 1788, a festa de batizado de dois filhos de Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora. O Padre Toledo havia sido o oficiante da cerimônia na Matriz de Santo Antônio. A festa acabou por se tornar uma reunião política. Entre os convidados estavam: Tomás Antônio Gonzaga, João Rodrigues de Macedo, Luiz Vaz de Toledo e Piza, irmão do Padre Toledo. Durante o calor dos festejos, brindes foram feitos. Luiz Vaz de Toledo e Piza declarou que cortaria, ele próprio, a cabeça do governador. O Padre Toledo revelava que se tornaria bispo. Alvarenga Peixoto anunciava: ‘eu serei rei e Dona Bárbara, a Rainha’. Essas conversas e brindes acabaram sendo relatados por pessoas que estavam na festa e elas foram chamadas para depor na Devassa. No século XIX, a casa hospedou os dois imperadores brasileiros: D.Pedro I e D. Pedro II. Com o passar do tempo abrigou uma escola, a Prefeitura e a Câmara Municipal. É erroneamente chamada de “Casa de Tiradentes”, pois não há nenhuma documentação que comprove que ele tenha residido na casa. A Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade a recebeu, em doação, em 1971. Após os trabalhos de restauração, foi organizado o Museu Padre Toledo. |
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